Conhecido pelo homem há mais de 3.000 anos, o diamante foi descoberto pela primeira vez na Índia. Era considerado um “ser vivo” e valorizado pelos seus poderes mágicos. Acreditavam que o diamante “transpirava” na presença de venenos, protegia contra a loucura e a possessão, conferia audácia, virilidade e coragem. A origem do seu nome é: inconquistável, indomável – do grego Adamas. Mistério fascinante, de brilho único, o diamante foi comparado a Vênus, Estrela da Manhã e Deusa do Amor, tornando-se o eterno símbolo do amor.
No Brasil, os primeiros diamantes foram descobertos num garimpo de ouro às margens do Rio Jequitinhonha, na região de Diamantina no início do século 18. No período de 1725 a 1866, o Brasil foi o maior produtor mundial de diamantes, superando a Índia. Os maiores produtores atuais de diamantes são a Austrália, Zaire, Botswana, ex-URSS, África do Sul, Canadá e Namíbia.
Para o uso joalheiro, os diamantes brutos são classificados pelas seguintes características: Lapidação, Cor, Pureza e Peso. O sistema de classificação usado mundialmente é conhecido como “os 4 Cs do diamante” devido à grafia, em inglês, dos critérios utilizados: Lapidação – Cut, Cor – Color, Pureza – Clarity e Peso – Carat. Em um outro post falaremos mais detalhadamente sobre cada um dos critérios de avaliação do diamante. Hoje, responderemos nossa grande dúvida: Diamante ou Brilhante?
Apesar do diamante ser conhecido há mais de 3.000 anos, apenas por volta de 1.300 suas características ópticas de reflexão e refração começaram a ser exploradas. Desde o final do século 15 foi possível melhorar as técnicas da lapidação em facetas, com a utilização do rebolo (disco de lapidação). Em 1.400 apareceu a “lapidação mesa” ou “table cut”: com uma superfície larga na parte superior, terminando na parte inferior em ponta. Depois disso, outras facetas começaram a ser adicionadas à coroa (parte superior da gema) com 18 facetas (lapidação Antiga), 34 facetas (lapidação Mazarino), 58 facetas (lapidação Peruzzi).
Foi no ano de 1.919 que a perfeição da lapidação diamante é obtida. Marcel Tolkowsky, membro de uma família belga de lapidadores criou a lapidação Brilhante. Tolkowsky publicou “O Design do Diamante”, um estudo sobre as propriedades ópticas da lapidação brilhante, também conhecida como “lapidação ideal americana”. Baseado na teoria moderna do comportamento da luz, ele trabalhou de forma a conseguir o melhor equilíbrio possível entre o brilho e a dispersão.
Todo diamante pode ser um brilhante, mas nem todo brilhante é um diamante. Estamos acostumados a conversar utilizando o termo brilhante para nos referir ao diamante. Está errado? Não já que o brilhante é uma lapidação do diamante mas cuidado, informações incompletas ou “ocultas” podem te confundir. Para não correr riscos, peça em sua joalheria de confiança por Diamantes em lapidação Brilhante!